Não sei o que diga.
O que diga hoje...
Sei o que sinto.
Ontem, hoje e amanhã!
Sobre, falte ou sobre
O que é ser Amar.
Estou encolhido
Nesta posição fetal
Que me acelera o medo.
Tenho a coragem de te ver,
Porque não te vejo como queria.
Tenho a dor que me corrói
Porque não te sinto fácil.
Nunca foste fácil,
Saio a ti!
Doem-me as entranhas,
O umbigo,
Os pulmões,
Os braços,
As pernas,
O peito...
Doi-me a tua saudade.
Dói-me a saudade que já sinto
Todas as faltas que se mantêm...
Dói-me identificar-me sem ti.
Dói-me ser eu sem existires,
Dói-me a tua partida!
Se choro, ou se chorar,
Não ligues. Não ligues,
Porque não é fraqueza.
Tu sabes!
Sabes que o meu mal sempre foi este.
Nunca ser fraco, dentro desta fraqueza total.
O teu cheiro, a tua pele, fica.
Sempre esteve, mesmo ausente, nunca deixou de estar!
E fica!
Eterna é a capacidade de ser Mãe!
Eterna é a minha saudade. Que já sinto!
Saber que vais, agora, daqui a pouco,
Um pouco mais tarde, é angústia imerecida.
Por ti, para ti, de ti!
O teu olhar, o teu mimo,
Os teu beijos e carinhos,
São a paixão que não vai fugir de mim!
São os valores que pratico,
Sem favor nem adjudicação emocionais.
É o beijo eterno neste infinito
Nesta fetal situação, que me tormenta.
É ver-te assim. Sentir-te assim.
É a paixão até ao meu fim de corpo.
É o Amor sem tempo, a que chamam eternidade.
É tu minha mãe, que Amo!
É de ti que me despeço no corpo.
É a ti que me entrego na Alma.
É por ti que existo, e nada é igual!
Amo-te agora,
E nas nossas Eternas Saudades!
05MAIO2018
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