sábado, 29 de abril de 2017

ECO DA VIDA



Hoje,
Podias levar-me aos fados.
Onde a solução
É tão aleatória,
Como um fado cantado,
Num tasco,
A modos que refinado,
Num bairro de um céu,
Quase reanimado!
Só quero ouvir a voz,
Uma garganta de lendas
Histórias e afectos,
Uma refinada nuvem,
Que nunca irá cair
De um céu azul
Como o rio e o mar.
Só a saudade me escreve
Esta tolice e um fado,
Que sem desagravo
Te o canto sem música
Porque a não sei,
Mas finjo.
Por meu entendimento,
O beijo que dou e recebo,
É o sentimento.
A Luz de um olhar,
As asas trémulas
No picanço dos pássaros,
Onde toda a ligeira coisa,
Se fecha
E eu, não dou por nada.
A voz!
A voz é esta,
A minha voz,
Solta, cega
E cheia de vida.
O som que eu crio,
É o eco da vida,
Na vida que vivo!



29ABRIL2019

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